terça-feira, 31 de agosto de 2010

No Palco



Neste final de semana (4 e 5 setembro) o público poderá conferir a performance de Jonas Piccoli e Aline Zilli no palco da Casa da Cultura. Interpretando Nício e Felícia, os atores transpassam a barreira do tempo e vivem, em cena, a passagem da infância à velhice de um casal que vive a se desencontrar.
Jonas, atua na cena Caxiense há mais de 12 anos. Estará somando experiências com Aline, atriz desde 2004, para representar Felinícias, um novo desafio para o grupo. Ambos acostumados as atuações de Teatro de Rua, sobem aos palcos para algo inédito. Fugir do gênero da farsa e atuar com uma linguagem mais dramática, lembrando o cinema mudo.
Confira a peça Felinícias - Histórias de Amores e Clowns, dias 4 e 5 de setembro, às 20h na Casa da Cultura - Teatro Percy de Vargas Abreu e Lima.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Divulgando Felinícias

A partir deste sábado, 28, você já pode conferir na RBSTV a divulgação de Felinícias. Veiculado até a data de estréia da peça, o vídeo é mais um convite para ir assistir a nova produção do grupo Ueba. Se tratando de um espetáculo que trabalha as diversas linguagens, inclusive os recursos em multimídia, a divulgação não poderia estar restrita a um ou outro veículo. Um vídeo divertido, dinâmico e convidativo.

Contagem Regressiva para Felinícias

Nos dias 4 e 5 de setembro o grupo Ueba – Produtos Notáveis apresenta em Caxias do Sul, na Casa da Cultura uma nova peça, Felinícias. Os atores Jonas Picolli e Aline Zilli são Felício e Nícia, o casal protagonista. Com direção de Jessé Oliveira, a equipe também é formada pela preparação corporal de Gislaine Sachett, com trilha musical de Gutto Basso, figurino de Raquel Cappelletto, captação e edição de imagens da Generall Vídeo Produtora.
Felinícias é uma aposta inovadora em conteúdo e produção. Inspirada na concepção artística de Federico Fellini, a peça fala sobre o amor simples e complicado. Contada por ângulos diferentes, onde as técnicas do teatro e do cinema se misturam, o público vai poder rir, se emocionar e se encantar com os desencontros amorosos vividos pelo casal.
No palco os atores se transformam em cena, da infância à velhice. A linguagem corporal e os recursos em multimídia fazem parte do espetáculo, proporcionando a sintonia de diálogo entre as diferentes linguagens e a integração entre cena projetada e apresentação ao vivo.
A comédia ainda é uma expressão da troca de olhar, da suavidade dos gestos, da reflexão, do riso, da lágrima e da emoção que a peça promete causar na platéia. Um espetáculo imperdível, inovador e cativante.

Os bastidores e mais informações sobre produção, ensaio e filmagem da peça você pode conferir em http://www.felinicias.blogspot.com/, é só acessar.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Caxias em Cena


Em mais uma parceria de sucesso, a Ueba estará encenando, produzindo e divulgando o Caxias em Cena juntamente com a Unidade de Teatro de Caxias do Sul! Durante a programação, a Ueba estreiará a peça "Felinícias - Histórias de Amores e Clowns" nos dias 4 e 5 de setembro as 20 horas na Casa da Cultura.


Em se tratando dos espetáculos de Teatro de Rua, o grupo presentará a peça "O Auto da Alta" na sexta-feira dia 25/09 às 10:30 na praça Dante, e no sábado às 15:00 no Parque Getúlio Vargas (Macaquinhos), além de promover através da RBTR - Rede Brasileira de Teatro de Rua - um bate-papo com os artistas e interessados sobre o Teatro de Rua, em data e horário a ser confirmado!




Participe, Assista, Divulgue!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pirilampo



É com grande pezar que comunicamos o falecimento do Palhaço Pirilampo (Luiz Fraga), um senhor no alto dos seus 69 anos, com a vitalidade de um menino, foi pego pelo coração... Faleceu na noite do dia 09 de agosto.
Neste registro fotográfico, feito na última temporada do Espetáculo Zão e Zoraida, ele recebeu homenagem do elenco da Ueba e o tão desejado "Pastel do Seu Manuel"! Em sua memória, pedimos que todos mandem boas energias para a estreia deste querido palhaço no grande picadeiro celestial!
Grande amigo, grande artista, a Terra fica mais triste, mas com certeza o céu se alegra!
Saudades!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

UEBA Descobrindo Talentos!!!!




Olá artistas da nossa região!



O Grupo Ueba - Produtos Notáveis está sempre envolvidos em diversos projetos cênicos e atuações diferenciadas, por isso resolvemos ampliar nosso campo de atuação bem como cadastrar e selecionar pessoas que desejam trabalhar com eventos, peças de teatro e produções culturais.
Estamos em busca de talentos para diversas áreas como: produtores, atores, atrizes, artistas circenses, pernas de pau, músicos, recreacionistas, ou demais pessoas que queiram se envolver com as artes cênicas.
Interessados entrar em contato com Jonas ou Aline pelos fones: 54 3028 81 92 - 8118 51 52 - 8118 51 50, ou mandar currículo por e-mail para talento@uebapro.com.br

Grande Abraço


Evoé

Grupo Ueba - Produtos Notáveis
Twitter: @uebapro @jonas_ueba / @alinezilli_ueba
Fones: (54) 3028 81 92 - 8118 51 52 - 8118 5150

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

No Chão da Praça


Na rua se vê o povo de uma cidade. Ali nasce a comunidade e desemboca toda política, mesmo aquela gestada a portas fechadas. Apesar do culto ao individualismo e da crescente privatização do chamado mundo globalizado, apesar de muitas atividades sociais terem se retirado para espaços preservados do contato indistinto com o homem comum, a rua ainda é o espaço público por excelência.



Por que um grupo de atores a elege como seu local de trabalho? Talvez porque não tenha um público espontâneo que saia de sua casa com o propósito de encontrá-los no lugar marcado de um teatro. Talvez porque, por meio do dinheiro empenhado no ingresso, este público exija uma cumplicidade que estes artistas não querem estabelecer. Talvez porque o público da rua, carente e ávido da representação de sua subjetividade, se saiba livre para ir embora a qualquer momento sem que o peso do ingresso o amarre ao chão. De qualquer modo, a presença sistemática de um grupo de teatro na rua não pode ser casual: trata-se de uma escolha feita a partir do consenso em torno de valores capazes de fazer com que esta atitude se constitua em uma opção estética, ideológica e profissional.


Ao levar à rua uma obra produzida em processo coletivo, o grupo quer plantar no chão da praça. Não mais com a ilusão de conscientizar o povo, não mais com a pretensão de ser popular. Eles se nutrem da utopia de que o público possa formar um cortejo e sair pelas ruas cantando as canções de seus avós. O espectador se converteria em celebrante e sob as diferenças individuais surgiriam as origens culturais que permitem aos cidadãos se reconhecerem em alguns mesmos elementos. É na seleção destes elementos que o grupo manifesta a sua identidade e se coloca como contraponto à cultura de massa e à indústria do consumo. A utopia, que se realiza e se renova a cada espetáculo, reside na hipótese de que esta identidade seja capaz de ecoar no espectador de modo a ativar-lhe a consciência de si mesmo, de seu ser e estar no mundo.



Estamos, todos nós, brasileiros, assistindo a uma transformação histórica que pode ser muito profunda. Ao optar pela mudança, decidimos investir na construção de novos paradigmas éticos. O teatro está inserido neste processo e, do ponto de vista do artista, isto significa a oportunidade de repensar sua função social. O crítico Yan Michalski escreveu, nos anos 80, que a distribuição de personagens na dramaturgia nacional estava reproduzindo a pirâmide social do país. Este quadro, que se agravou na década de 90, parece começar a ser revertido: senão nos espetáculos que ocupam as grandes salas comerciais das capitais, pelo menos entre os grupos que, procurando alcançar o cidadão brasileiro, descobrem um objetivo maior do que estampar seu nome no papel dos jornais. Fazendo do teatro seu ofício, especializando-se em uma modalidade estética ignorada pelos críticos e historiadores, eles buscam comunidades alijadas do processo de desenvolvimento e, sob o conceito de inclusão social, retiram o próprio teatro de sua exclusão cultural. Escolhem a rua para cruzar a fronteira dos guetos e comemorar o encontro de cidadãos que partilham a mesma língua, a mesma sociedade, o mesmo tempo histórico.

*Autora da pesquisa "Teatro de grupo: utopia e realidade". Este texto foi originalmente publicado no Folhetim da Farândola Troupe, Respeitável Público, Ano I, número 1, Junho de 2003. Agradecemos a Neto de Oliveira a indicação. Rosyane Trotta *


Fotos da apresentação do grupo Ueba - Produtos Notáveis no 2º Festival de Teatro de rua de Porto Alegre - 2010

Felinicias!



A Ueba – Produtos Notáveis encarou o desafio de montar uma peça inspirada na concepção artística do genial cineasta italiano Frederico Fellini.

Em uma mescla de cinema e teatro, os atores ultrapassam as barreiras e dialogam entre as linguagens, proporcionando integração entre a cena projetada multimídia e a atuação ao vivo, possibilitando ao público se envolver na história sob vários ângulos.
A peça teatral será uma sutil comédia, com momentos de reflexão, risos e lágrimas, contando de uma forma irreverente o amor simples, e ao mesmo tempo complexo, entre Felício e Nícia, durante todas as fases de sua vida.

Um casal que se conhece na infância e se desencontra ao longo de sua vida, nesta trajetória descobrem a impossibilidade de estarem juntos. Esta condição promove uma série de situação muitas vezes cômicas, inusitadas e, por vezes, patéticas e é esta condição que dá a atmosfera do espetáculo. Em Felinicias, a passagem do tempo é uma questão preponderante, onde os atores transformam-se em cena, dos 5 aos 100 anos, da primavera de uma infância, ao frio inverno do fim da vida.

A poética da montagem reside na simplicidade, na troca de olhares, nos significativos adereços de cena, nas projeções sensivelmente captadas, na trilha emocionante e na vivência pessoal do expectador diante do amor e de sua impossibilidade.

Em uma equipe renomada, a peça conta com o elaborado trabalho de ator de Jonas Piccoli e Aline Zilli, a direção de Jessé Oliveira, a preparação corporal de Gislaine Sachett, a trilha musical de Gutto Basso, cenografia de Jonas Piccoli e Fernando Gomes, figurinos de Rachel Cappelletto, captação de imagens de Generall Video Produtora.




Reserve na sua agenda, dias 4 e 5 de Setembro, as 20 horas, na Casa da Cultura.